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O Paris Saint-Germain Football Club, também conhecido como Paris Saint-Germain ou pela sua sigla “PSG”, é um clube de futebol profissional da França, com sede em Paris. As suas cores são as cores tradicionais da cidade de Paris, o azul e o vermelho, e de Saint-Germain, distrito nos arredores de Paris, branco. O clube teve origem em 1970, a partir da fusão entre Paris Football Club, criado um ano antes, e do Stade Saint-Germain, fundado em 1904.

A liga nacional na qual a equipe compete é a Ligue 1, da França, atuando como mandante no Estádio Parc de Princes. Foi eleito o melhor clube da França pela FIFA.

Em 2011, a equipe foi comprada pela QSI (Qatar Sports Investment), um fundo de investimentos ligado ao governo do Catar, e seu CEO, Nasser Al-Khelaïfi, se tornou presidente do clube.

História
Primeiras décadas
O Paris Saint-Germain foi fundado em 12 de agosto de 1970 na sequência de uma iniciativa de vinte mil torcedores de futebol que queriam que Paris tivesse uma grande equipe. Para começar este projeto foi feita uma parceria com o Saint-Germain-en-Laye, que em 1970 subiu à II Liga Francesa.

Na temporada de estreia, o Paris Saint-Germain ganhou o campeonato da II Liga, assim subindo à I Liga francesa. Nessa equipe jogava o português Fernando da Conceição Cruz.

Na sua primeira temporada na I Liga (1971-72), o clube ficou na 16ª posição, numa temporada marcada pelas disputas internas entre jogadores amadores e profissionais. Estes conflitos levaram a uma separação no clube, em maio de 1972, entre o Saint-Germain e os parisienses. Estes últimos juntaram-se ao CA Montreuil e permaneceram na I Liga com o antigo nome de Paris Football Club. Os germanois mantiveram o nome Paris Saint-Germain mas foram relegados, para a III Liga. Em 1973 o clube tornou-se profissional e na temporada 1973/1974 subiu à I Liga, na temporada em que o Paris FC desceu para a II Liga.

Ao longo dos anos começou a chegar regularmente aos lugares da frente do campeonato. O primeiro troféu chegaria em maio de 1982 com a conquista da Taça de França. O Paris Saint-Germain venceu o Saint-Étienne nessa final repetindo o feito na temporada seguinte, desta vez contra o Nantes. O primeiro campeonato foi ganho na temporada 1985-86, graças a uma equipe com muitas estrelas como Joël Bats, Safet Sušić, Luis Fernández e Dominique Rocheteau.

O ano de 1991 foi marcante para o clube, que passou a ser patrocinado pelo canal privado de televisão Canal+, além da administração de Michel Denisot. Foram feitos grandes investimentos na equipe que passou a ser treinada pelo português Artur Jorge, cujo objetivo era a reconquista do campeonato em três anos, o que foi atingido na época 1993-94 com jogadores como os brasileiros Raí, Valdo e Ricardo Gomes, o liberiano George Weah e o francês David Ginola. Em 1996 o Paris Saint-Germain passou a ser treinado pelo antigo jogador Luis Fernández, e conquistou a Taça das Taças ganhando ao Rapid Viena.

A partir daí o clube passou por uma fase menos positiva apesar dos grandes investimentos na contratação de jogadores como Daniel Kenedy, Marco Pantelić, Laurent Robert, Ronaldinho, Mauricio Pochettino ou Hugo Leal, entre outros.

2007 – 2011

Parc des Princes, casa do Paris Saint-Germain.
Após uma derrota em casa, para o Valenciennes, em 15 de Janeiro de 2007, Guy Lacombe foi despedido e substituído por Paul Le Guen, um ex- jogador do Paris Saint-Germain, cujo sucesso como gerente do Lyon tinha sido seguido por uma má temporada com o Rangers, na Escócia. Le Guen guiou o Paris Saint-Germain as quartas-de-final da Liga Europa da UEFA, onde foram derrotados pelos portugueses do Benfica, e um 15º lugar na liga. O atacante português Pauleta terminou novamente a temporada como melhor marcador (15 gols no total).

O Paris Saint-Germain abriu a temporada 2007-08 em casa a frente ao Sochaux-Montbéliard, em 4 de agosto com um imprevisível 0-0. O PSG não marcou um só gol nos primeiros 249 minutos jogados na Ligue 1, feito quebrado quando Marama Vahirua igualou o marcador frente ao FC Lorient na terceira partida, que foi uma surpresa ao ganhar por 3-1 em Paris.

No entanto, depois de conquistar sete pontos em três jogos, incluindo vitórias fora frente ao Le Mans e ao Monaco, o Paris Saint-Germain subiria ao 11º lugar. Após perder em casa frente ao Bordeaux, Le Guen mudou a partida XI, elevando jogadores da base ao profissional. Jogadores como Mamadou Sakho, Loris Arnaud, Younousse Sankharé e David N’Gog. Este último marcou por duas vezes em uma vitória na Taça da Liga contra o Lorient. No entanto, continuou a luta do Paris Saint-Germain na Liga.

Pauleta e Denilson (ex-Arsenal). O português é o terceiro maior goleador da história do clube, com 109 gols marcados.
A equipe se recuperou com outro sucesso impressionante na Taça da Liga, desta vez contra o Montpellier Hérault, com Pauleta ao marcar ambos os gols, incluindo seu 100º.

Após uma pausa internacional, o Paris Saint-Germain ficou em 14º lugar na tabela. Quando a equipe retornou, eles sofreram uma derrota por 2-1 no Stade du Ray e entraram na zona de rebaixamento. Em 1 de dezembro de 2007 jogou em casa contra o SM Caen, ambos grandes torcedores parisienses, fizeram uma “greve” nos primeiros 15 minutos, entrando atrasados antes de incentivar sua equipe. O Paris Saint-Germain, perdeu 1-0, e com isso, entraram em “crise”.

Mesmo com o clube continuando a perder força na Ligue 1 (com seis derrotas, dois empates e uma vitória em nove jogos da liga, acabou terminando em 16.º, apenas três pontos acima da zona de rebaixamento), venceu a Taça da Liga de 2008, e chegou à final da Copa. O resultado foi de 1-0 para os campeões da Ligue 1, o Olympique Lyonnais.

O Paris Saint-Germain ficou em 9° colocado nas temporadas 2004-2005 e 2005-2006. Em 2006-07, Paris Saint-Germain não impressionou, e não chegaram sequer as finais de ambas as copas, e ficou em 15° lugar na Ligue 1, 3 posições à cima da zona de rebaixamento.

Em 2007-08, Paris Saint-Germain acabou um lugar atrás de onde terminou a última temporada (2006-07). O Paris Saint-Germain lutou o tempo todo para não ser rebaixado, ficando a maior parte do tempo na parte debaixo da tabela, se salvando nas duas últimas partidas, em que ganhou as duas e acabou permanecendo na Ligue 1. Em 2010-11 perdeu para o Benfica em 10 de março de 2011 por 2-1 no Estádio da Luz, no primeiro jogo das oitavas de final da Europa League e no dia 17 de março na 2ª partida, no Parc des Princes, empatou por 1-1 com o Benfica, acabando aí a sua aventura europeia. O Paris Saint-Germain continuou assim a lutar pelo 1º lugar da Ligue 1.

A compra do clube em 2011

Nasser Al-Khelaïfi e Leonardo
Em junho de 2011 o clube foi comprado por um fundo de investimento do Catar, QSI (Qatar Sports Investments), empresa fechada subsidiária da QIA (Autoridade de Investimentos do Catar) que é um órgão governamental especializado em investimentos nacionais e internacionais e que visa fortalecer e diversificar a economia do Catar. Desde então o CEO da QSI, Nasser Al-Khelaifi, se tornou presidente do clube e a equipe passou a fazer grandes contratações, começando na janela de transferência de verão da temporada 2011-12. Nomes como o argentino Javier Pastore, que era do Palermo e muitos outros destaques do Campeonato Francês eram dados como possíveis contratações do Paris Saint-Germain.

Em janeiro chegaram ao clube os brasileiros Alex, vindo do Chelsea, Maxwell, vindo do Barcelona e Thiago Motta, vindo da Internazionale de Milão e que se naturalizou italiano, o Paris Saint-Germain tornou-se o maior investidor dentre todos os clubes da Europa daquela temporada, os outros clubes foram prejudicados pela grave crise econômica vivida no continente na época.

Contratação de Zlatan Ibrahimović.
Para a temporada 2012-13, o clube se reforçou ainda mais, trazendo astros como Ezequiel Lavezzi que veio do Napoli, Thiago Silva e Zlatan Ibrahimović, os dois últimos vindos do Milan. Próximo ao fechamento da janela, trouxe ainda o jovem meia brasileiro Lucas Moura, destaque do São Paulo naquele ano, esta foi a mais cara transação na história do futebol brasileiro, por 43 milhões de euros (pouco mais de 108 milhões de reais). No início de 2013, contrataram o experiente meia inglês David Beckham, que estava jogando pelo Los Angeles Galaxy dos Estados Unidos, Beckham jogou pouco no PSG (14 jogos e nenhum gol), mas valeu a contratação pelo marketing, a venda de camisas do Paris Saint-Germain ultrapassou pela primeira vez a do Olympique de Marseille com a vinda do britânico e do sueco Zlatan Ibrahimović na temporada 2012-13. Com essas contratações o Paris Saint-Germain mostrou que veio brigar entre os grandes da Europa.

Comando de Nasser Al-Khelaïfi (2011 – atualmente)
Temporada 2011–12
O clube chegou à temporada 2011-12 com muitos reforços e rodeado de expectativas, jogadores que haviam brilhado na temporada anterior no Campeonato Francês, porém a temporada foi muito abaixo do esperado. Os parisienses acabaram ficando em segundo lugar na Ligue 1, que teve como campeão o modesto Montpellier Hérault, recém-promovido à primeira divisão francesa. O Paris Saint-Germain também não conquistou nenhuma das copas nacionais e acabou sendo precocemente eliminado na UEFA Europa League.

A chegada de Carlo Ancelotti (2012-13)

Pastore, Thiago Silva, Ibrahimović, Matuidi e aeromoças da Emirates Airlines no Parc des Princes em 2013.
Para a temporada 2012-13 a equipe reforçou-se ainda melhor e com vaga garantida na Liga dos Campeões, a expectativa é que o clube chegue longe também nesta competição, além de conquistar o Campeonato Francês e as Copas Nacionais. Na janela de transferências imediatamente anterior ao início da temporada, o Paris Saint-Germain foi isoladamente o clube que mais investiu em toda a Europa, recrutando um total de seis novos jogadores, entre eles a estrela Zlatan Ibrahimović e o zagueiro da seleção brasileira Thiago Silva. Também vieram o argentino Ezequiel Lavezzi e o promissor italiano Marco Verratti, designado como o “novo Pirlo”. Ibrahimović chega para ser um dos jogadores mais bem pagos do futebol europeu, e naturalmente é o que carrega as maiores expectativas dos torcedores parisienses. Thiago Silva, que por sua vez custou aos cofres do clube cerca de 49 milhões de euros, tornou-se o jogador mais caro da história do Paris Saint-Germain e também da Ligue 1, o Campeonato Francês, além dos jogadores em 2012 veio para o Paris Saint-Germain o técnico italiano Carlo Ancelotti que treinou Milan e Juventus e tinha acabado de sair do Chelsea. No último dia da janela de transferências, chegou ao clube também o lateral direito holandês Gregory van der Wiel, vindo do Ajax. O Paris Saint-Germain ainda trouxe uma das promessas da seleção brasileira, o meia Lucas Moura vindo do São Paulo. O Paris Saint-Germain foi até as quartas-de-final da Liga do Campeões, onde foi eliminado pelo Barcelona após dois empates (2 a 2, em Paris, e 1 a 1, em Barcelona). Se sagrou campeão francês ao vencer o Olympique Lyonnais , foi seu terceiro título da Ligue 1.

Laurent Blanc na temporada 2014-15.
Apesar de Carlo Ancelotti prorrogar o contrato até 2014 como uma medida do projeto continuidade sólida. Durante a primeira temporada completa no clube de Ancelotti, Paris Saint-Germain entrou na pausa de inverno no topo da Ligue 1 mesa à frente de Lyon e Marselha no saldo de gols. Que conquistou o título da Ligue 1 em 12 de maio de 2013, com duas partidas de sobra. O clube também alcançou as quartas-de-final da Liga dos Campeões, onde perdeu para o Barcelona na regra dos gols marcados fora. Em 19 de maio de 2013, Ancelotti pediu para deixar o clube e para tornar-se treinador do Real Madrid, no total o clube conseguiu arrecadar um total de três títulos em três anos, ao contrário dos sete anos precedentes, com nove treinadores diferentes até apenas quatro títulos, pouco depois, Leonardo renunciou.

Edinson Cavani, o atacante uruguaio é o maior goleador da história do clube, com mais de cem gols.

Seu sucessor no banco foi o francês Laurent Blanc que chegou da Seleção Francesa, com os assistentes técnicos ou ligado a Claude Makélélé que estava voltando para o clube, e o francês Jean-Louis Gasset. O francês assumiu o controle de todos os assuntos relacionados com a primeira equipe, sob o enredo criado durante o período de seu antecessor.

E para a Temporada 2013-14 o clube já contratou Edinson Cavani junto ao Napoli, da Itália, por 64 milhões de euros (R$ 185 milhões) sendo um novo recorde na França é o quinto jogador mais caro da história, o zagueiro Marquinhos ao Roma por 35 milhões de euros (R$ 101,5 milhões) é o quinto defensor mais caro do mundo e o lateral Lucas Digne ao Lille por 15 milhões de euros (R$ 43,5 milhões) a revelação da última temporada.

A temporada 2014-15 começou com o Paris Saint-Germain contratando o zagueiro David Luiz, do Chelsea por 50 milhões de euros (cerca de R$ 185,6 milhões) David Luiz tornou-se o defensor mais caro da história, superando a compra de Thiago Silva do Milan pelo próprio Paris Saint-Germain, por € 44 milhões (R$ 132,8 milhões), Serge Aurier ao Toulouse se juntou Paris Saint-Germain em um empréstimo de uma temporada com opção de compra por 10 milhões de euros, Aurier realizou uma excelente temporada 2013-2014, sendo eleito o melhor lateral direito da Ligue 1, marcando 6 gols e dando 6 assistências, o que torna o defensor marfinense o mais efetivo da Europa.

Thiago Silva e Marquinhos
O Paris Saint-Germain foi pentacampeão do Campeonato Francês e da Copa da Liga Francesa e ganhou a nona Copa da França, além de ganhar a Supercopa da França de 2015, porém na Champions League foi eliminado pelo Barcelona nas quartas-de-final perdendo as duas partidas, após ter passado pelo Chelsea.

Na temporada 2015-16 o Paris Saint Germain teve a chegada do craque argentino Ángel Di María vindo do Manchester United, Di María havia brilhado na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, sendo considerado por muitos o melhor jogador da competição, ainda vieram ao clube o lateral esquerdo Layvin Kurzawa que tinha feito uma bela temporada no Monaco, o volante francês Benjamin Stambouli que foi repatriado do Tottenhan Hotspur e trouxe ainda o goleiro alemão Kevin Trapp que estava no Eintracht Frankfurt, nessa mesma temporada sairam do clube o argentino Ezequiel Lavezzi vendido ao Hebei Fortune da China por não ter espaço no clube parisiense e o meia francês Yohan Cabaye vendido ao Crystal Palace.

O Paris Saint-Germain ganhou novamente a Ligue 1, Taça da Liga e a Copa da França, tornando-se hexacampeão das duas primeiras e decacampeão do último, além da Supercopa da França de 2016. Assim como no anterior o Paris Saint-Germain passou para a fase final da Champions League como segundo de seu grupo, enfrentou e passou pelo Chelsea nas oitavas-de-final e perdeu nas quartas-de-final, porém dessa vez para o Manchester City, o primeiro jogo foi no Parc des Princes, em Paris e o placar foi 2×2, a segunda partida aconteceu no City of Manchester, em Manchester e o Paris Saint-Germain perdeu a partida por 1×0, o gol foi feito pelo jovem belga Kevin De Bruyne e acabou classificando os britânicos, a eliminação fez a imprensa francesa criticar muito Laurent Blanc e a chamada “Geração Ibrahimović”, o técnico que apostou num esquema com três zagueiros na partida e assumiu a culpa aceitando os riscos da demissão.

Zlatan Ibrahimović em entrevista pelo PSG.
Na temporada de 2016-17 o técnico Laurent Blanc saiu da equipe parisiense, assim como o até então maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain o sueco Zlatan Ibrahimović que não quis renovar seu contrato e foi para o Manchester United com custo zero para os “Red Devils”, no lugar de Blanc entrou o técnico espanhol Unai Emery vindo do Sevilha, junto de Ibrahimović sairam, David Luiz que retornou ao Chelsea por 35 milhões de euros, o lateral Lucas Digne que foi vendido ao Barcelona, Stambouli que sem espaço no time foi para o Schalke 04 e o lateral direito van der Wiel que foi de graça para o Fenerbahçe da Turquia. Porém o Paris Saint-Germain também trouxe reforços como o meia alemão Julian Draxler que veio do Wolfsburg por 40 milhões de euros, o volante polonês Grzegorz Krychowiak que veio do Sevilha e já havia jogado por Unai Emery, o espanhol Jesé Rodríguez que veio do Real Madrid, além do francês Ben Arfa, do belga Thomas Meunier e do jovem argentino Giovani Lo Celso.

A temporada 2016-17 vinha sendo mediana até então, com o time no 2º lugar da Ligue 1, mas teve um grande momento de fevereiro para março, na Liga dos Campeões o PSG passou da fase de grupos sem muitos problemas, nas oitavas de final em jogos de ida e volta, goleou o Barcelona por 4-0 no Parc des Princes e foi para o Camp Nou com uma grande vantagem, foi aí que veio um recorde negativo para o clube, o Barcelona conseguiu uma virada histórica, goleando o PSG por 6-1, tendo como o principal jogador da partida o brasileiro Neymar que fez dois gols, sofreu um pênalti e deu uma assistência aos 49 minutos do segundo tempo, consequentemente quem avançou para a próxima fase da competição foi o Barcelona. Na Ligue 1 o Monaco sagrou-se campeão, mesmo tendo um investimento bem inferior ao PSG, o grande destaque foi o francês Kyliam Mbappé.

Neymar Jr. foi a contratação mais cara da história do futebol mundial, custou ‎€ 222 milhões aos cofres do Paris Saint-Germain (o jogador mais caro da história do futebol).
Transferência de Neymar (2017-)
A pressão da torcida pelo insucesso da equipe nas duas principais competições da temporada 2016-17 foi enorme e houve muita especulação sobre a saída do técnico Unai Emery, porém Nasser Al-Khelaïfi bancou sua permanência frente a equipe parisiense, garantiu também a permanência de jogadores especulados pelo mercado como Verratti e Dí Maria e a vinda de jogadores que se destacaram para tentar vencer a Champions League e garantir a Ligue 1.

Após semanas de especulações, no dia 03 de agosto de 2017, o brasileiro foi anunciado oficialmente como jogador do Paris Saint-Germain, vindo do Barcelona, foi a transferência mais cara da história do futebol até o momento, € 222 milhões (aproximadamente R$ 821 milhões na cotação do euro na época). A camisa 10 foi cedida ao brasileiro pelo argentino Javier Pastore. Em seu primeiro jogo (13 de agosto de 2017) com a camisa do time francês, o brasileiro fez gol, deu assistência e abusou dos dribles na vitória por 3 a 0 sobre o Guingamp, fora de casa, pela segunda rodada do Campeonato Francês 2017-18, o contrato do brasileiro com o clube vai até o dia 30 de junho de 2022.

Além do craque brasileiro vieram para reforçar a equipe o jovem atacante Kylian Mbappé que foi o grande destaque do Campeonato Francês 2016-17, onde ele foi campeão com o Monaco, o PSG pegou o jogador por empréstimo de um ano e com opção de compra pelo Paris Saint-Germain de 180 milhões de euros no final do contrato, o lateral brasileiro Daniel Alves vindo da Juventus que veio com custo zero já que seu contrato havia terminado com a equipe italiana e o lateral espanhol Yuri Berchiche vindo do Real Sociedad.

Enquanto o time andava tranquilamente no Campeonato Francês, na Liga dos Campeões foi uma decepção total. Após passar da fase de grupos, o Paris Saint-Germain encarou nas oitavas-de-final o Real Madrid, campeão nas duas últimas temporadas. No primeiro jogo, em Madri, os donos da casa venceram por 3-1. No segundo jogo, em Paris, o Real Madrid venceu novamente, dessa vez por 2-1. Com a derrota por 5-2 no agregado, o Paris Saint-Germain foi eliminado precocemente nas oitavas-de-final. No ano de 2020 o PSG vai tentar conquistar sua primeira Liga dos Campeões, já nas quartas de final irá enfrentar a Atalanta.

Parc des Princes, casa do Paris Saint-Germain
O Parc des Princes é o estádio do Paris Saint-Germain desde Julho de 1978, sendo o principal local onde o clube joga suas partidas. As novas instalações inauguradas em 25 de Maio de 1972, foram utilizadas pela primeira vez pelo Paris Saint-Germain em 10 de Novembro de 1973, em um jogo do Campeonato Francês Divisão 2 (atual Ligue 2) para enfrentar o Estrela Vermelha de Saint-Ouen, quando o resultado foi de 4×1 para o clube parisiense.

O Paris Saint-Germain compartilhou o estádio com outros clubes de futebol (Paris Football Club, em 1978-1979 e Matra Racing, atual Racing Club de France, entre 1984-1990) e as seleções francesas de futebol e rugby até 15 de Fevereiro de 1998, data da abertura do Stade de France, atual estádio dessas seleções. A transferência do Paris Saint-Germain para o Stade de France, que fica em Saint-Denis, foi por um tempo mencionada, mas acabou esquecida. As cores dos assentos do estádio eram azul, vermelho e amarelo desde 1972 e estão em azul e vermelho desde 1998.

O Paris Saint-Germain evoluiu principalmente com o branco até 1970, também, na sequência da fusão com o Paris FC, o clube adotou as cores azul e vermelho de Paris associados com sangermanois branco. A primeira camisa do PSG, em 1970, era vermelho com fundo azul e calções brancos. As cores branca e azul são chamados de volta ao pescoço e pulsos. O clube logo é colocado sobre o coração. Em 1970-1971 o logotipo do fabricante (Le Coq Sportif) normalmente não é visível (alguns são flocados jerseys, outros não), enquanto a época seguinte, o logotipo do equipamento é sempre visível. Outros desenvolvimentos em relação à última temporada Jersey, a passar agora é V-uniforme azul. Do mesmo modo, os pulsos são apenas azul. O calção branco e meias azuis permanecem inalteradas.

O designer Daniel Hechter entrou no clube em Maio de 1973 e desenhou uma camisa que se tornou um símbolo do clube. É constituída por uma barra vertical central vermelho emoldurado por brancos fronteiras, o resto do jersey é azul. Esta camisa diz “histórico” é exibido a partir da temporada 1973-1974 na segunda divisão. As cores azul e vermelho mudaram e o tamanho da central vermelho também. Esta camisa está ainda em uso hoje, mas tem visto muitas tentativas de alteração, rejeitada por todos os adeptos. Um revertida principalmente vermelho com azul barra vertical central, que estava a ser utilizada como segunda jersey no final da década de 1970.

Francis Borelli, o sucessor de Daniel Hechter, foi o primeiro a tentar substituir o jersey Hechter branco por um conjunto decorado com duas listras vermelhas e azuis fina. Primeira segunda jersey, este foi promovido no primeiro 1981, o jersey Hechter sendo, ao mesmo tempo, relegados à categoria de segunda jersey. Evolução gráfico, em 1990, com uma torre Eiffel estilizada substituindo tanto vermelho e azul bares. Esta camisola está ainda em uso duas temporadas e prevê a transição entre a era da época e Borelli Canal. Em 1992-93, o clube adota uma camisola branca com azul botões sobre os ombros.

Uniformes utilizados pelo PSG
O branco foi abandonado em 1993 por uma camisa predominantemente vermelha e azul com uma barra vertical que aumenta nas laterais. Apelidado de “cobertura” pelos fãs, esta camisola é rapidamente substituída em 1994 por uma réplica do jersey Hechter. Houve várias variações, mas as cores permaneceram as mesmas até 2000. Nessa altura, o azul-marinho torna-se mais branco e as fronteiras desaparecem, provocando a ira dos adeptos. Ignorando as exigências dos seus adeptos, o clube continua a mudar o equipamento em 2001, reduzindo drasticamente a largura da barra fica vermelha deslocada à esquerda. Em 2002, os brancos das fronteiras reaparecem. Esta camisola é mantida três temporadas. Em 2005, volta a camisola “histórica”, para deleite dos fãs.

A segunda foi principalmente jersey branco antes de 1981 e após 1993, entre estas duas datas, jersey “histórico” foi usado como tal. Note o uso de uma camisa cinza e branco (1999 a 2001) e uma camisa cinza em 2001-02, uma camisola vermelha em 2004-2005 e um foquete jersey, no período 2006-07, Como uma segunda jersey.

A Le Coq Sportif forneceu o material de 1970 até 1975, em seguida Kopa assumiu na temporada 1975-76, antes de retornar para Le Coq Sportif em 1976-1977. A Pony forneceu ao PSG em 1977-1978, mas Le Coq Sportif recuperou o contrato do PSG de 1978 a 1986. Adidas, então dona de Le Coq Sportif, tornou-se o fornecedor do clube por duas temporadas até 1989, quando o PSG assinou com a Nike.

Rivalidades
Outros times de Paris
Tradicionalmente, o rival do Paris Saint-Germain seria o Racing Club de Paris. O derby da capital francesa era o único que reunia clubes de uma mesma cidade na França, e opunha a tradição maior do Racing (de melhor momento na primeira metade do século XX e quase cem anos mais velho) com a crescente ascensão do Paris Saint-Germain. O clássico, porém, acabou por ocorrer poucas vezes: as constantes crises do Racing, somadas a uma falência, o fizeram sair de cena, deixando os tricolores sozinhos na elite a partir do início da década de 1990. Em menos tempo de existência, o Paris Saint-Germain já conseguiu mais títulos que este rival na Ligue 1 e na Copa da França, além de um título internacional (a Recopa Europeia de 1996). Luis Fernández, David Ginola, Vincent Guérin e Antoine Kombouaré jogaram nos dois, e Steven N’Zonzi, vencedor da Copa do Mundo FIFA de 2018, integrou os juvenis de ambos. Curiosamente, os departamentos de basquetebol dos dois clubes chegaram a se fundir na década de 1990, conseguindo a liga francesa de 1997. O chamado Paris Saint-Germain Racing revelou Tony Parker e teve também Laurent Sciarra e Yann Bonato, dentre outros destacados jogadores franceses deste esporte.

Outros clubes tradicionais parisienses que antes rivalizavam com o Racing Club, tais como o Stade Français e o Red Star (fundado por Jules Rimet), já haviam decaído muito antes do surgimento do Paris Saint-Germain, a ponto de já estarem na ocasião em divisões das mais baixas do futebol francês. O Red Star ainda conseguiu competir brevemente com o novato: subiu para a elite com ele ao fim da temporada 1973-74 (curiosamente, a mesma em que o Paris FC, que se dissolvera do Paris Saint-Germain, caiu) e assim ambos estiveram na primeira divisão na temporada 1974-75, quando o Red Star caiu. Autoproclamado o clube mais tradicional de Paris, sendo um dos fundadores da Ligue 1, o Red Star não mais voltou à elite desde então. No profissionalismo, sua única conquista foi a Copa da França em 1942, após ter ganho o troféu quatro vezes na década de 1920, ainda no amadorismo.

O Red Star e o Paris Saint-Germain possuem torcidas de esterótipos ideologicamente distintos. Os setores mais proeminentes da torcida do Paris Saint-Germain possuem uma torcida mais alinhada com a direita e extrema-direita, com episódios de intolerância sendo praticados em especial pela torcida organizada Boulogne Boys, que chegou a ser banida pela diretoria do clube em função da má imagem gerada – os atritos vinham atingindo até mesmo outros torcedores do PSG, captados nas comunidades de imigrantes na cidade. A torcida do Red Star, por sua vez, gaba-se do envolvimento do clube na resistência à ocupação da França pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, onde o estádio foi usado como esconderijo de armas, com alguns membros sendo executados pelos nazistas – as vítimas mais renomadas foram o médico Jean-Claude Bauer, que nomeia o estádio, e o goleiro italiano Rino Della Negra.

Apesar dessas diferenças ideológicas, não há maior rivalidade entre os clubes; o próprio nome Red Star não tem nenhuma relação com o comunismo, sendo inclusive mais antigo que o uso da estrela vermelha como ícone esquerdista. Além disso, quando conviviam na primeira divisão na década de 1970, os tricolores eram vistos como novatos e pequenos demais para despertar antipatia mútua por parte dos alviverdes. O tempo e o desencontro entre os dois inverteram essa percepção, com o declínio do Red Star e a grande ascensão do PSG inviabilizando a criação de um clássico entre os dois, algo que o Red Star viria a cultivar com o Paris FC – contra quem os encontros ficaram frequentes, condimentados pela imagem racista do rival. O bósnio Safet Sušić, que chegou a ser eleito de modo oficial o maior ídolo da história do PSG, encerrou a carreira no Red Star. Vincent Guérin, ex-jogador também do Racing, foi outro a encerrar carreira no Red-Star.

Já Racing Club e Stade Français estão com o seu futebol em níveis amadores, sendo mais proeminentes no rugby union, onde estão entre as grandes forças nacionais. O Stade foi campeão francês nessa modalidade em 2015 e o Racing, em 2016. O PSG também chegou a possuir um departamento para a bola oval, mas da modalidade rugby league, entre 1995 e 1997, quando inclusive competiu no campeonato inglês deste esporte.

Paris Saint Germain x Olympique de Marseille, em 2007 no Parc des Princes.
Além dos confrontos contra Red Star e Racing, a outra única equipe parisiense que o Paris Saint-Germain enfrentou na primeira divisão foi o Paris FC, uma das equipes que deram origem ao próprio PSG (em fusão com o Stade Saint-Germain) mas que dele separou-se poucos anos depois. Foram apenas dois confrontos entre PSG e PFC, ambos na temporada 1978-79, a única em que conviveram na primeira divisão e a última disputada pelo PFC – que chegou a fundir-se com o Racing em 1983, separando-se em 1996. Mamadou Sakho e Gabriel Obertan jogaram nas categorias juvenis das duas equipes. No futebol adulto, Jean Djorkaeff defendeu ambos, sendo um dos jogadores do elenco de fundação do PSG em 1970. Com a separação, em 1972, seguiu carreira no PFC, onde parou de jogar.

Le Classique com o Olympique de Marseille
Com a falta de um grande clássico regional, uma rivalidade maior, com o Olympique de Marseille (curiosamente, clube que tinha no rugby union seu esporte principal), acabou se estabelecendo na década de 1990, após a saída do Racing das divisões superiores. Trata-se de um duelo entre a capital, ao norte, e a principal cidade do sul da França, ficando conhecido como Le Classique ou Derby de France.

O Olympique de Marseille vinha sendo a força dominante no país a partir do final da década anterior, conseguindo um pentacampeonato seguido, trajetória interrompida por decisões extracampo: envolvido em manipulações de resultados, foi colocado na segunda divisão na temporada 1993/94, cujo título na Ligue 1 ficou com o Paris Saint-Germain. A injeção financeira que os parisienses tiveram do Canal+, para o ressentimento dos torcedores marselheses, os mais numerosos do país, só fez a rixa crescer ainda mais.

Esta rivalidade remanesceu apesar de certa decadência do Paris Saint-Germain desde o final dos mesmos anos 90, sendo considerada uma das maiores do mundo. O Olympique de Marseille ainda tem supremacia nos títulos mais importantes (possui dez na Ligue 1 e na Copa da França, além de ser o único francês campeão da Liga dos Campeões da UEFA) e na quantidade torcedores; sua torcida é a maior da França enquanto o Paris Saint-Germain aparece geralmente como a terceira maior atrás do Olympique Lyonnais. O PSG, por sua vez, possui mais vitórias no Classique.

Por conta do OM usar as cores branco e azul celeste (curiosamente, assim como o Racing de Paris), o anúncio de que o PSG adotaria um tom mais claro de azul, por ser a cor da família real do Qatar que passou a controlar o clube, gerou bastante polêmica em sua torcida, que não aceitaria usar as cores rivais. O primeiro a jogar nos dois foi Jean Djorkaeff. Após a instauração da rivalidade, na década de 1990, os mais renomados a defenderem ambos foram Claude Makélélé, George Weah, Lorik Cana, Gabriel Heinze, Hatem Ben Arfa e Lassana Diarra.

Torcida

Torcida do PSG na final da Copa da França de 2005-06 contra o Olympique de Marseille.
O Paris Saint-Germain é conhecido pela sua torcida tanto da extrema-direita nacionalista de uma seção transversal da França. Os Boulogne Boys agora na Boulogne final do Parc des Princes. Alguns nacionalistas na arquibancada na extremidade direita. Os Boulogne Boys foram a luta contra outros fãs do Paris Saint-Germain durante anos, principalmente contra os Supras Auteuil e Tigris Mystic, que eram formados por torcedores vindos das periferias de Paris principalmente, tendo consequentemente muitos imigrantes em suas composições. No entanto, a noção simplista de que os Boulogne Boys são todos apoiantes da extrema-direita foi dissolvida, pois estes adeptos tem rejeitado as tentativas dos partidos de direita de se infiltrar em suas fileiras.

Torcida do PSG com faixas e bandeirões do Supras Auteuil, em 2006.
Tem havido um grande aumento no futebol e muita violência tem sido atribuída à apoiantes do PSG . Em 2006, uma estrada perto de estação de serviço Nantes foi destruída quando dois grupos do Paris Saint-Germain se enfrentaram com tacos de beisebol. Na temporada 2005, a polícia de Auxerre avistaram fãs do PSG que lutaram entre si dentro do seu próprio recinto. Confrontos similares, desde então, têm ocorrido em Toulouse, Lens e Paris. Um fã disse à BBC “A maioria das pessoas estão aqui apenas para apoiar a equipe – Eu não acho que a violência vem de adeptos, apenas caras estúpidos de ambos os lados que vêm aqui a lutar, eles devem apenas ir e lutar em um campo, não no Parc des Princes “.

O presidente do Paris Saint-Germain, Pierre Blayau, disse à BBC que “quando o clube está a fazer todo o possível, ele está chegando ao limite das suas competências, poderíamos fazer ainda mais no caminho da educação, o que poderia lançar ainda mais campanhas antidiscriminação, para explicar por isso deve permanecer ‘futebol entretenimento’, impulsionado pelos valores do respeito mútuo. Mas aí vem um ponto em que os indivíduos que se comportam mal e passam do limite – e eu digo indivíduos, eles não torcedores – se tornam delinquentes, tanto em nossos olhos e os dos das autoridades. Nesse caso, o clube não tem os poderes da polícia e das autoridades judiciárias “.

Um dos líderes dos Boulogne Boys chegou a ser assassinado por membros do Supras Auteuil antes de uma partida contra o Olympique de Marseille, que por ser um clássico a polícia francesa já considerava uma partida de risco, como consequência os Supras foram dissolvidos pela polícia. A torcida de extrema-direita Boulogne Boys também não foi poupada, após placas inflamatórias que diziam que os fãs do Lens eram “vagabundos, pedófilos e incestuosos” foram exibidas em um jogo no Stade de France, os membros da Boulogne Boys foram informados pelo Ministro do Interior, que se a torcida não fosse desmantelada eles iriam passar um tempo na prisão, a torcida então foi extinta pela polícia.


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