Internacional e Bragantino. Gol marcado pelo meia Edenílson garantiu a nona vitória seguida do Colorado, a maior sequência na história do Brasileirão neste formato.
O líder isolado do Campeonato Brasileiro voltou a fazer nova vítima.
Desta vez o Red Bull Bragantino, time comandado pelo jovem Maurício Barbieri e que vinha
em franca recuperação no campeonato, após já figurar na zona de rebaixamento.
Foi a nona vitória seguida conquistada pelo clube gaúcho, recorde na era dos pontos corridos.
A décima seguida sob o comando de Abelão, contando o 1×0 sobre o Boca Juniors, na
Bombonera, pela Libertadores.
Porém, como já esperado, o Colorado não teve vida fácil.
No encontro entre líder e vice-líder do returno, deu o líder, em jogo decidido com pênalti
polêmico.
INTERNACIONAL 2 X 1 BRAGANTINO | 33ª RODADA BRASILEIRÃO 2020
O Inter começou com tudo, e abriu o placar logo aos 4 minutos.
Lateral cobrado na área, Praxedes furou e a bola sobrou para Patrick, que chutou para a defesa
de Cleiton. No rebote, o “Pantera Negra”, de puxeta, completou para o fundo das redes.
Era o gol que deixava o Colorado a 5 pontos do segundo colocado, o Galo, e 7 à frente do
Flamengo, que tem um jogo a menos.
O Massa Bruta não se abateu com o gol sofrido, e passou a buscar o ataque.
Com bola no chão e velocidade pelos lados com Helinho e Artur, o RB Bragantino passava a
dominar as ações do jogo, enquanto o Internacional marcava em seu campo.
Aos 12 minutos, Claudinho chutou de fora da área, a bola desviou em Ytalo e Marcelo Lomba
fez linda defesa.
O domínio se transformava em chances de gol para o Bragantino
O empate veio aos 15, quando Helinho tabelou com Claudinho e, após dividida entre Artur e
Lomba, completou para o gol vazio. O placar era mais justo.
A equipe de Bragança Paulista ainda chegou à virada, mas o gol foi invalidado por toque na
mão do meio-campo Ryller.
O Colorado voltou do intervalo disposto a manter a vantagem na ponta da tabela.
E aos 7 minutos, o lance mais polêmico da partida.
Patrick tentou cruzamento pela esquerda, a bola bateu na barriga e no braço de Wéverton, e
saiu para escanteio.
O próprio meia não reclamou da marcação do tiro de canto, e parece ter dito ao árbitro “bateu
na barriga dele primeiro”.
No entanto, a interpretação do árbitro de vídeo, Héber Roberto Lopes, foi diferente, e Sávio
Pereira Sampaio, o árbitro principal do jogo, foi chamado à cabine do VAR.
Após cinco minutos de análise, o pênalti foi marcado. Edenílson cobrou e fez. O gol do alívio.
O Internacional disputava uma final de campeonato, e o RB Bragantino foi para cima.
Tinha mais posse de bola, trocava mais passes, finalizava mais, mas não chegava ao empate.
Internacional e Bragantino. O Inter se fechava e tentava segurar o resultado, mas não encontrava desafogo.
Yuri Alberto jogava isolado na frente, e Patrick e Edenílson já não tinham mais pernas para
puxar os contra-ataques.
Barbieri colocava o time para frente, com Claudinho regendo todas as movimentações do
Massa Bruta.
E aos 44 minutos, a melhor chance.
Raul tabelou com Claudinho, que devolveu de calcanhar na grande área.
O volante saiu cara-a-cara com Marcelo Lomba, que, em excelente fase, fez impressionante
defesa.
Foi quase um gol. Era a bola do jogo para o RB Bragantino.
E também para o Internacional, pois não haveria tempo para mais nada.
Abelão quebrava o recorde de Jorge Jesus.
E o lado vermelho do Rio Grande do Sul sorria pela nona rodada seguida no campeonato.